domingo, 22 de julho de 2012


                        AMOR DE SOLIDÃO

                                                                              Valéria Nogueira

Ficou eternizado na memória e no coração. Revelando um amor maior que minha capacidade de compreensão. Atordoando os sentimentos num confuso turbilhão, mesclando tristeza, alegria, mágoa paixão. Não sobreviveu ao próprio apelo de se manter. Sangrando, doído, mas vivo...deixou se esvair sem nunca esvaziar. Como uma mina de águas escassas que insiste em jorrar sem banhar ou matar a sede, mas permanentemente fluindo devagar...
Incansavelmente vivo. Solitariamente vivo. Cravado no peito, tatuado na alma. Onde a ferrugem não chega, a traça não come, e nunca se apaga, não se consome, não finda. e permanece e se eterniza .Uma chaga que nunca cicatriza.
AMOR DE SOLIDÃO.

Nenhum comentário:

Postar um comentário